O uso de métodos alternativos ao uso de animais em pesquisas científicas está ganhando cada vez mais espaço, e a legislação recente, como as Leis de Modernização FDA 2.0 e 3.0, acelera essa transformação.
Estas leis introduzem uma abordagem inovadora, ao estabelecer novos caminhos para a substituição de animais por tecnologias avançadas, como bioimpressão 3D, esferoides celulares e sistemas de microfluídica, que têm o potencial de reduzir drasticamente o uso de animais em testes de segurança de medicamentos.
As novas abordagens metodológicas (NAMs) estão se tornando peças-chave no desenvolvimento de fármacos, substituindo gradualmente os testes em animais. O FDA Modernization Act 2.0 permitiu o uso de métodos como modelos in vitro, organoides e bioimpressão 3D como parte dos pacotes de segurança e eficácia de novos medicamentos.
Já a Modernization Act 3.0, proposta em 2024, estabelece um cronograma para que a FDA qualifique esses métodos em até dois anos, criando um ambiente de "porto seguro" para que as empresas farmacêuticas possam submeter pacotes híbridos, combinando dados tradicionais e dados gerados a partir de NAMs. Isso visa incentivar a implementação de novas tecnologias, acelerando a eliminação dos testes em animais, o que é um marco essencial para a pesquisa farmacêutica moderna.
No Brasil, diversas iniciativas têm promovido o uso de métodos alternativos ao uso de animais em pesquisas científicas, sendo a Rede Nacional de Métodos Alternativos (RENAMA) e a Lei Arouca os principais marcos desse movimento. A RENAMA, criada em 2012 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tem como objetivo fomentar o desenvolvimento e a validação de tecnologias alternativas como modelos in vitro, bioimpressão 3D, esferoides celulares e sistemas de microfluídica, colaborando com redes internacionais como a OECD e a EURL ECVAM.
Já a Lei Arouca (Lei 11.794/2008) regulamenta o uso científico de animais no país, promovendo a ética no uso de animais e incentivando a substituição gradual por métodos alternativos, com a criação do CONCEA para supervisionar a implementação dessas diretrizes.
Essas iniciativas, somadas à proibição do uso de animais em testes de cosméticos em diversos estados desde 2014, têm aproximado o Brasil dos padrões globais de ética e inovação científica, preparando o país para uma transição mais ampla para Novos Métodos Alternativos (NAMs). A BioEdTech, alinhada a essa tendência, oferece uma especialização completa em bioimpressão 3D, esferoides celulares e microfluídica, capacitando profissionais para liderar essa revolução científica, garantindo que o Brasil se destaque no cenário global ao adotar tecnologias mais eficazes e éticas no desenvolvimento de medicamentos.
Na União Europeia, o impacto das leis de modernização dos EUA, como a FDA 2.0 e 3.0, tende a acelerar uma harmonização regulatória global. A UE, já avançada na proibição de testes em animais para cosméticos, também tem se destacado na adoção de tecnologias alternativas para o desenvolvimento de medicamentos. Com o FDA assumindo uma posição clara em prol desses métodos, é provável que a União Europeia e outras regiões intensifiquem o uso de modelos in vitro e tecnologias emergentes.
As empresas farmacêuticas, os centros de pesquisa e as agências reguladoras precisam urgentemente de profissionais com expertise em bioimpressão 3D, engenharia de tecidos, microfluídica e ciência de dados. Eles serão profissionais cruciais para criar os novos modelos que substituirão os testes em animais, validar essas tecnologias e colaborar com as indústrias para garantir que novos medicamentos sejam desenvolvidos de forma mais rápida e segura.
Os especialistas em bioimpressão 3D, por exemplo, dominarão a criação de tecidos e órgãos humanos para testes. Engenheiros de tecidos e biomateriais serão necessários para desenvolver novos materiais biocompatíveis que imitam os tecidos humanos. Profissionais de ciência de dados e modelagem computacional terão o papel fundamental de analisar os grandes volumes de dados gerados por essas novas tecnologias. E os especialistas em microfluídica criarão os dispositivos capazes de simular órgãos inteiros em um chip, transformando completamente o modo como a ciência médica é feita.
Estamos diante de uma oportunidade única de mudar o rumo da ciência e da saúde. As Leis de Modernização FDA 2.0 e 3.0 nos mostram que uma nova era está surgindo — uma era em que a ética, a tecnologia e a ciência se alinham para criar um futuro melhor! Mas, para que essa mudança aconteça, precisamos de pessoas dispostas a aprender, a inovar e a liderar.
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